A pedagogia de Paulo Freire e a ampliação do letramento digital de trabalhadores(as):
a experiência de formação em serviço de uma escola de governo.
DOI:
https://doi.org/10.17143/rbaad.v23iEspecial.703Palavras-chave:
FORMAÇÃO EM SERVIÇO, LETRAMENTO DIGITAL, PEDAGOGICA PAULO FREIRE, EDUCAÇÃO A DISTÂNCIAResumo
O artigo relata a experiência da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região na ampliação do letramento digital do quadro funcional. O projeto objetivou desenvolver competências socioemocionais e tecnológicas, fundamentadas nos princípios freireanos de “ser mais”, diálogo, autonomia, ética e práxis emancipadora, para inserção de cada sujeito humano, pessoa servidora do Tribunal no ambiente de trabalho e na sociedade do conhecimento. O delineamento metodológico integrou as três dimensões da pesquisa-ação: pesquisa bibliográfica (GIL, 2010); estudo de caso em uma perspectiva etnográfica (SOUZA, 1999; MINAYO, 2008) e na metodologia dos círculos de cultura (FREIRE, 1987). O projeto assumiu o pressuposto freireano de que é com o coletivo e no coletivo que as transformações emancipadoras se operam e um novo conhecimento organizacional democrático é construído. A Pedagogia Paulo Freire em diálogo com autores da área de educação a distância foi a coluna vertebral dessa proposta, que se traduziu em diversos cenários de aprendizagens, afirmando a tecnologia como mediadora do processo educacional, em uma perspectiva “co-laborativa”. Essa experiência demonstrou que a reflexão dos saberes de experiências e o diálogo entre os pares possibilitam a construção coletiva de práticas emancipadoras, passos fundamentais na caminhada para um conhecimento crítico da organização, do seu trabalho e de si mesmo(a).
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